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terça-feira, 20 de dezembro de 2011


A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe... Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma.

Provérbios 29.15,17

O que a Bíblia diz sobre o assunto... Infelizmente essa situação é apenas mais uma demonstração da fraca conduta cristã na política e como esse país tem sido governado de forma "cinzenta"...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

me diga bons livros para que eu possar ler,meu contato é:91615589 fala com assislan.

Olá,

Há uma lista de livros no meu blog que são um bom início de caminhada. Já li todos e acho que podem ser úteis para uma reflexão cristocêntrica e biblica.

Obrigado por pergunta

Pergunte o que quiser

Qual a posição da comunidade kerigma á respeito do batismo com Espírito Santo,ele ocorre no momento da conversão ou é uma segunda obra da graça,é necessário falar em línguas parra ser batizado? Um abraço saudações em Cristo.

Na nossa igreja pregamos claramente que o Espirito Santo é o selo da salvação do cristão. Acreditamos que Ele que convence o homem do pecado da justiça e do juízo. Portanto, na conversão ele já está presente na vida do crente, tanto q somos chamados de Templo do Espírito. Nossa declaração de fé deixa claro que as evidências dessa capacitação do poder do Espírito são manifestas no momento determinado por Deus. Buscamos trabalhar nos nossos membros uma busca da maior variedade de dons do Espírito para uma melhor edificação do corpo até que Jesus volte.

Obrigado por perguntar.

Pergunte o que quiser

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

:: Ser ou não ser: o desafio da igreja moderna ::

http://www.mtaqui.com.br/wp-content/uploads/2010/06/cuiaba-famato-igreja-capela-sf-xavier-500x375.jpg

Tenho gasto um tempo especial do meu cotidiano lendo, pesquisando, refletindo e às vezes, quando meu possível déficit de atenção permite, produzindo alguns textos (a maioria sem chegar a uma conclusão ou a um final) sobre o atual momento em que nossa eclesiologia vive. Ou melhor, porque nossa forma de ser igreja tem sido um tema tão discutido e mesmo deturpado ao longo dos anos.
Nesse exato momento, estou rodeado por algumas obras de autores célebres que gastaram muito mais tempo que eu refletindo sobre o tema e já produziram uma vasta literatura sobre o assunto. Tais autores, que dentre eles cito Frank Viola, autor de Reimaginando a Igreja, Kevin Deyong e Ted kluck, autores de Porque amamos a Igreja e Charles Van Engen, autor de Povo missionário, povo de Deus, nos levam a pensar na crise (que aqui denominarei crise de essência) que a igreja visível de Cristo tem enfrentado. Destaco o termo visível por entender que a Igreja em sua conotação escatológica, a qual somos desafiados a participar tem uma conotação bem mais ampla, transcedente, imaculada e celestial e que nossos olhos carnais não podem contemplar e muito menos compreender na imensidão de seus mistérios.

É essa mesma Igreja, só que também chamada de Igreja Invisível, espalhada por toda a terra e não limitada a espaços geográficos ou culturais, a credos e a usos e costumes que Cristo se refere como a qual ele vai apresentar para si como imaculada e que desposará com ele na eternidade. (Ef. 5:27 - "para apresentar a sim mesmo igreja gloriosa, sem màcula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.")
Essa igreja, a invisível, que fora projetada na eternidade e que é visualizada no livro de apocalipse como sendo participante do grande coral celestial que cantará por toda a eternidade a santidade do Cordeiro não passa por problemas, não está a mercê da corrupção de líderes gananciosos que pastoreiam a si próprios, e muito menos fadada ao fim, pois essa Igreja está consumada na eternidade e é fruto da graça divina de Deus demonstrada para o homem decaído. Ela é a forma final e magna da igreja visível e é o molde final para qual a Igreja terrena está caminhando.
Mas, por outro lado, temos a igreja visível, essa igreja que é limitada pela relação espaço-tempo e que é formada dentro de padrões morais, culturais e comportamentais. Essa Igreja, a visível, é comparada por Cristo como uma semente de mostarda que, embora carregue em seu DNA uma árvore frondosa e gigantesca, mostra-se pequena e até mesmo insignificante, mas ainda assim é uma àrvore frondosa (Mc. 4:31-32) e nessa luta constante do que é e ainda não é que a igreja visível vive seu conflito.
Nas palavras de Van Engen:

" ...ela (a igreja) é uma comunidade plenamente formada, um sacramento vivo e um sinal diante de Deus, de seus membros e dos que estão fora de suas paredes. Mas, ao mesmo tempo, està no processo de tornar-se o que ela de fato é por natureza."

A Igreja portanto, surge naturalmente, no processo onde os eleitos se reúnem para adorar a seu Senhor, mas ela já surge com características sobrenaturais, pois nasce para e em torno do Rei dos reis, e assim, mesmo com um número reduzido de pessoas "as portas do inferno não prevalecerão." (mt.16:18).
O dilema surge na cabeça dos pessimistas em relação à igreja porque aquilo que os nossos olhos podem ver, a igreja visivel, não reflete em sua magnitude tudo aquilo que a igreja invisivel pode oferecer então cria-se um ponto de tensão que se não for administrado trará consequências irreversíveis para o povo de Deus.
Se os nossos olhos estiverem totalmente e limitadamente voltados apenas para o que a igreja é, ou seja, na igreja visível, provavelmente seremos desmotivados por toda série de problemas de todos os aspectos que esta igreja está envolvida pelo simples fato de ser composta por pecadores que ainda cometem pecados e que às vezes não entendem seu papel como anunciadores do Reino de Deus. Na igreja visível, onde se vive o ambiente de cumprimento de metas e estratégias, modelos e agendas existe a possibilidade de erros porque são seres humanos que a dirigem e sobre essa igreja que ainda é uma projeção daquilo que ela vai se tornar (sem o aspecto humano decaído, é claro!) que a turma do Frank Viola e do George Barna, pessimistas assumidos, tentam reimaginar uma nova forma de existir como nos primeiros séculos, enquanto a tuma do Kevin e do Ted tentam mostrar que vale a pena amar, mesmo com tantas falhas, mas olhando para os resultados positivos que ela tem alcançado. Mas ambos, indescutivelmente, apontam para uma trilha que mostra que essa igreja visível tem um molde a se encaixar para poder tornar-se aquilo que ela nasceu para ser. E juntos, assumem que na dependência do Cabeça do corpo há sim um brilhantismo na igreja visível.
O que podemos concluir então?
A Igreja pela qual Cristo deu a sua vida é uma igreja gloriosa, fortalecida por aquele que a chamou, mesmo nesses tempos de crise de essência essa Igreja permanece firme, alicercada e ansiosa pelo retorno do seu Noivo. Focado nessa realidade é que devemos nos esforçar para desenvolvermos nossa salvação (Fp. 2:12) e nos apresentarmos de modo digno de nossa vocação (Ef. 4:1). Essa igreja não está correndo risco de um dia naufragar e não irà sucumbir às investidas malignas.
A igreja visível, ainda que esteja sendo bombardeada por ideologias anti-igrejas e realmente tenha sido responsável por vários erros no passado ainda assim é a Igreja de Cristo, composta por seres humanos que caminham na trilha da santificação e por estarem no caminho ainda cometem falhas e erros. Mas essa Igreja tem um referencial de todo o poder, glória e majestade que ela de fato virá a ser e por isso deve fortalecer sua existência ser credibilizada como aquela que será recebida pelo Rei mesmo que no momento presente ela ainda não viva a amplitude de sua essência.
Por isso, creio que o dilema atual da nossa eclesiologia se findará quando começarmos a enxergar esse potencial eterno que a Igreja de Cristo possui e passarmos a encarar nossa existência como uma preparação lapidativa para o glorioso dia do encontro com o nosso amado Noivo.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

::: As funções da Igreja de Cristo:::


Slide da pregação que realizei no culto dominical da Comunidade Evangélica Kerigma


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

::: Coisas de Stott::

Coisas de Stott:

"... ninguém pode colocar Deus na ponta do telescópio ou de um microscópio e dizer: "Hmmmm... que interessante!!!". Deus não é interessante. Deus perturba, transtorna, constrange. E igual sucede com Jesus Cristo."



"... Estudamos Aristóteles e somos edificados intelctualmente. Estudamos Cristo e, no sentido mais profundo, somos perturbados espiritualmente... nos sentidos constrangidos a tomar alguma atitude moral em nosso coração e em nossa vontade..."
extraídos do livro Cristianismo Básico - Jonh Stott

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

:: Vão processar Deus também???:::

Entrevista recortada do site Globo.com

Grupos gays ameaçam entrar na Justiça contra outdoor de evangélicos

Ribeirão Preto terá Parada do Orgulho Gay no próximo domingo (21).
Pastor refuta homofobia porque 'Bíblia está escrita há milhares de anos'.

Do G1 SP

Outdoor causa polêmica em cidade do interior de SP (Foto: Silva Júnior/Folhapress)Outdoor causa polêmica em cidade do interior de SP (Foto: Silva Júnior/Folhapress)

Os organizadores da Parada Gay de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, prometem contestar na Justiça outdoors colocados pela igreja evangélica Casa de Oração que citam mensagens bíblicas sobre homossexualidade. Os grupos gays reclamam de provocação, já que no domingo (21) ocorre a 7ª Parada do Orgulho Gay no município.

Segundo o pastor Antônio Hernandes Lopes, no entanto, o objetivo é apenas “expressar o que Deus diz a respeito da homossexualidade”. Nas frases, que citam a Bíblia, lê-se: “Assim diz Deus: ‘Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável...’”. Há ainda outras duas passagens relacionadas ao tema.

"Todos os seres humanos têm direito a expressar o que quiserem, mas têm o ano todo para fazer isso. Fazer na semana da diversidade é uma maneira de ataque, não tinha essa necessidade", afirma Agatha Lima, uma das responsáveis pela Parada Gay na cidade.

“Estamos aproveitando a oportunidade que eles estão divulgando a maneira de viver deles para expressar o que Deus diz a respeito”, rebate o pastor. Ele diz que o outdoor foi colocado em um ponto distante do trajeto da Parada Gay, justamente para evitar confrontos.

Mas não é o que diz Agatha Lima. "Esse outdoor é apenas um dos cinco que foram instalados na cidade. E esse, próximo à Câmara Municipal, está a um quarteirão do nosso Centro de Referência da Diversidade Sexual", diz.

O pastor da Igreja Casa de Oração refuta a acusação de homofobia: “É algo que já está divulgado há milhares de anos”, afirma Antônio Hernandes. “Nós amamos essas pessoas, oramos por elas, elas são bem-vindas, mas a vida, a forma que elas vivem, está contrária àquilo que Deus diz”, argumenta.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

::Pregação ministrada na Comunidade Vida::

Slide de pregaçao que ministrei ontem na Comunidade Vida missão Novo Cohatrac. Obrigado a todos os irmãos queridos que estiveram lá ontem!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

:: A Fila do caixa, o diálogo e o Evangelho ::

Há alguns dias atrás participei de uma situação no mínimo interessante. Ao sair do trabalho fui rapidamente a um shopping aqui da cidade para pagar um boleto em uma loja de roupas. Ao chegar no caixa, depois de esperar uns cinco a dez minutos uma pessoa que passou pela fila me reconheceu e logo veio e me cumprimentou:

“- Ei Pastor, tudo bem? Que bom revê-lo! Fica na paz!”.

Imediatamente todos os olhares se voltaram pra mim. Naquele ambiente de muito silêncio e espera o nosso rápido diálogo despertou a curiosidade de muitos. Durante alguns minutos muitos me olhavam de cima a baixo querendo entender ou até mesmo acreditar o porquê daquela pessoa chamar um cara todo tatuado, usando um clássico chapéu “panamá”, camisa com a estampa do “seu madruga”, bermuda jeans e tênis de skatista de pastor.

Confesso que fiquei até um pouco incomodado com os olhares e com as expressões faciais dos que estavam ali, mas pouco me importei e continuei aguardando a minha vez até que a pessoa que estava há alguns metros de mim perguntou:

- “Você é mesmo pastor evangélico???”

Prontamente respondi afirmativamente e disse o nome da igreja a qual eu pastoreio. A essa altura, imagino que desconstruí muitos conceitos pré-estabelecidos na cabeça daquela jovem e ela falou:

“-Nossa, que diferente, mas na minha igreja você nunca poderia pregar! Meu pastor odeia tatuagem! Ele diz que é a marca da Besta!!”.

Lembro que ainda troquei uma meia dúzia de palavras com aquela jovem até chegar a minha vez de ser atendido. Mas o episódio gerou em mim um motivo de reflexão que gira em torno de três conceitos e que quando equacionados demonstram que tipo de igreja temos sido atualmente.

Os três conceitos são: Igreja, Cultura e Evangelho. Tentarei apresentá-los de forma suscinta e depois equaciona-los para chegar ao que tenho em mente.

1. Igreja: O que tenho definido como igreja (visível ou invisível) é um conjunto de pessoas, redimidas pelo sacrifício de Cristo, que pela graça salvífica do Pai foram chamadas para uma “metanóia”, e juntos, como igreja vivem os princípios normativos, morais e eternos do Reino de Cristo a medida que são agentes transformadores e implantadores do Reino aqui na terra. Em linhas gerais, acredito que a igreja tem como finalidade reunir-se para representar aqui na terra a essência da própria trindade; uma comunidade viva, cooperadora, perfeita e harmoniosa, que se tornará de forma efetiva na parousia de Cristo.

2. Cultura: Em termos gerais a cultura é tudo aquilo que fazemos ou a forma como pensamos e reagimos mesmo inconsientemente. A cultura nos rodeia e é um fruto histórico de nosso povo em determinado lugar geográfico, portanto, a cultura está intrinsecamente ligada a história de um povo em determinada região, na sua comida, na sua arte, nas suas posturas, na sua literatura, nos seus relacionamentos inter-pessoais, etc.

3. Evangelho: É pura e simplesmente a mensagem apresentada pelo Nosso Senhor. As boas-novas da salvação. A mensagem restauradora do relacionamento de Deus com seus escolhidos. Um resgate da ética e da moral do Reino de Deus neste mundo decaído. O Evangelho foi nos dado como uma demonstração divina do amor incondicional de Deus pela sua criação.

De posse destes três conceitos temos uma gama de combinações mas que irão gerar posturas no comportamento da igreja que refletirão na sua práxis na comunidade. Tentarei articular alguns que podem direcionar a caminhada que partiu do meu diálogo com a jovem na fila do caixa.

Igreja + cultura – Evangelho= Secularização da Igreja

Quando uma igreja entende seu papel na terra e tenta de certa maneira ler sua cultura e buscar métodos para que a mensagem salvífica seja entendida a partir da ótica cultural do povo onde está inserida e esses princípios se tornem atrativos para os membros dessa comunidade temos aí uma igreja que realmente entende sua relevância, mas se essa igreja não tem um preparo doutrinário para detectar, combater e transformar os pecados coletivos ou individuais dessa cultura através do evangelho, essa igreja corre o risco de secularizar sua participação existencial. A não detecção e transformação desses pecados e a inserção mesmo que inocente dessas práticas na igreja promovem o risco de uma mudança nos princípios imutáveis bíblicos na vida da igreja e corrompem assim a essência da Noiva de Cristo.

Igreja – Cultura + Evangelho= Fundamentalismo teológico

Quando uma igreja zela tanto pelo teor do discurso e da sã doutrina que é ensinada nos púlpitos e nas escolas dominicais, mas não percebe que a inserção do evangelho parte da premissa dos fatores culturais que podem ser usados na perpectiva kerigmática da igreja, e essa igreja não considera seus fatores culturais e prefere importar aspectos litúrgicos, comportamentais e cúlticos de uma outra cultura dominante, temos aí uma igreja que não terá uma relevância na sua atuação missional na comunidade. O que mais temos vivido em nossos dias são igreja que se acovardam de uma interação com a cultura local, por não conseguirem lidar com os problemas culturais e vivem fechadas em seus guetos seguros dentro das quatro paredes. Igrejas assim tendem a ter uma liturgia impecável, uma homilia perfeita, bem fundamentada e retórica, os crentes até se amam e comungam entre si, mas somente entre si, não há programas de evangelização, não há projetos para mudanças sociais da cidade e nem investimento missionário.

Igreja + Evangelho + Cultura= Ministério Relevante

Quando um grupo de pessoas redimidas pelo sacrifício de Cristo entende seu papel de agente transmissor da Graça recebida pelo nosso Senhor e busca nas boas-novas neo-testamentárias uma forma de divulgar essa verdade, aliada a uma percepção sobre os aspectos culturais que a envolvem no seu cotidiano, temos então uma igreja com um ministério relevante onde quer que esteja. A proposta de Jesus era exatamente essa quando Ele em sua oração em Jo. 17 diz: “... não peço que os tire do mundo, mas que os livre do mal.”. Um entendimento que tenho tido desse texto e a resposta para um ministério relevante para mim, para a igreja a qual pastoreio e para o corpo de Cristo em geral. Cristo não pediu para que saíssemos do mundo porque não queria que a igreja vivesse isolada e longe de seu foco ministerial, o mundo. Daí o problema do fundamentalismo, que ignora o mundo, ou a cultura a seu redor, desenvolvendo relacionamentos saudáveis somente com os que são da fé. Nas palavras finais, que os livre do mal, vejo a preocupação de Cristo com um envolvimento maior com as Escrituras e um oposto à secularização da igreja. Embora “inseridos” no mundo, o Evangelho deve ser o norteador de nossas ações e reações. Somos desafiados para uma mudança de nossa cultura, mas uma mudança que passa pelo prisma do Evangelho, levando todo ser e cultura a glorificar a Cristo como Senhor.

Você pode estar perguntando: - O que isso tem a ver com o início do texto?

- Tudo, eu respondo. As formas como nós enxergamos a cultura ao nosso redor vai nortear nossa práxis ministerial. O choque cultural que ocorreu na fila do caixa da loja mostra como nós evangélicos, somos divididos e desorientados com aspectos de cultura. Para aquela jovem a experiência de ter encontrado um pastor, com tatuagens, piercings e vestidos com roupas “jovens” foi um rompimento de toda uma construção comportamental histórica em sua formação na igreja. Foi um confronto entre aquilo que ela ouve dominicalmente nos púlpitos e a dinamização de uma cultura e de um evangelho que transpassa as barreiras culturais. Para as pessoas que estavam ao redor foi uma quebra de paradigmas do que ouvimos de nossos pais que as tatuagens e os piercings são coisas de marginalizados e pessoas sem Deus no coração. Pois ouvir e ver um pastor com essas características mostra que não podemos mais dividir por esteriótipos aqueles que são ou não merecedores da graça divina (na verdade nunca tivemos esse poder, só uma falsa sensação dele!). Aquela situação fora enriquecedora pra mim também, pois levou-me a essa reflexão sobre como nossa formação doutrinária precisa dessa tríade bem equilibrada para não desenvolvermos um ministério defeituoso e que não abranga a plenitude proposta por Cristo nesse mundo, não podemos nos fechar para a dinamização natural da cultura ao nosso redor, nem tão pouco podemos nos confundir com a cultura local sem mostrar a Ela as marcas do Evangelho, nos deixando ser levados sem influenciar uma transformação bíblica. Devemos seguir os moldes de Cristo.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

:: Lavagem Cerebral ::

Nós os cristãos deveriamos ser os primeiros a agregar essas rimas em nossos discursos!



Um grande salve a todos aqueles que cantam a verdade... doa a quem doer!!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

::: O adeus a John Stott::::

Tenho certeza que o céu recebeu um cidadão ilustre!

Morre John Stott, um dos mais piedosos líderes cristãos do século 20

Por Renato Vargens

Acabou de falecer aos 90 anos o Pr. Anglicano John Stott.

É com pesar que recebi a noticia do falecimento de uma maiores pastores evangélicos de todos os tempos.

Particularmente eu devo muito a este grande homem de Deus. Seus livros contribuiram significativamente para a minha formação teológica.

John Robert Walmsley Stott, CBE (27 de abril de 1921 – 27 de julho de 2011) foi um líder Anglicano britânico, conhecido com uma das grandes lideranças mundiais evangélicas.

Serviu como Presidente da Igreja All Souls em Londres desde 1950. Estudou na Trinity College Cambrigde, onde se formou em primeiro lugar da classe tanto em francês como em teologia, e é Doutor honorário por varias universidades, na Inglaterra, nos Estados Unidos e no Canadá.

Uma de suas maiores contribuições internacionais são os seus livros. John Stott começou sua carreira como escritor em 1954 e escreveu mais de 40 títulos e centenas de artigos, além de outras contribuições à literatura cristã.

Entre os seus títulos mais famosos estão:

Cristianismo Básico.
Crer é Também Pensar.
Porque Sou Cristão.
A Cruz de Cristo.
Eu Creio na Pregação.
Firmados na Fé.
Cristianismo Equilibrado.
Entenda a Bíblia.
Cristianismo Autêntico.
O Perfil do Pregador.
Ouça o Espírito, ouça o mundo

A sua obra mais importante, Cristianismo Básico, vendeu mais de 2 milhões de cópias e já foi traduzido para mais de 60 línguas. Billy Graham chamou John Stott de “o mais respeitável clérigo no mundo hoje”.

John Stott, combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé!

Com dor no coração.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

::Aonde vamos parar com as tais “divisões denominacionais”?::

Tenho investido um tempo considerável da minha vida estudando uma eclesiologia que mais se aproxime do proposto pelas proto-igrejas do NT. Como considero os primeiros cem anos da igreja como essenciais para uma proposta eclesiológica teo-referente tenho lido a bíblia com uma lente histórica, tentando entender o sentimento e a motivação dos cristãos daquela época em se reunir para ser igreja.

Passando por diversas vias de análise, que passam desde a liturgia de nossas reuniões versus os encontros neo-testamentários e vão até o modo como celebramos a ceia, às vezes sem o elemento eucarístico que lhe está implícito, tenho me preocupado em particular com o denominacionalismo que tanto atrapalha a igreja atual em sua proposta maior que é refletir a PERICORESE (a “dança” harmoniosa da trindade)divina.

Ao longo dos anos as denominações têm ganho um espaço muito grande na nossa forma de ser igreja. E às vezes ganham até mais importância do que o próprio fato de ser igreja. Não é novidade vermos crentes por aí que defendem muito mais sua denominação do que a própria igreja de Cristo e isso tem sido um veneno mortal para a fé de muitos que trilham o caminho estreito da salvação.

Minha vida cristã iniciou em uma igreja batista tradicional, com toda aquela liturgia e pragmática de uma igreja que não se aliava com as tais igrejas avivadas dos anos noventa. Após algum tempo fui participar do corpo de cristo na Assembléia de Deus, a convite de uma grande amigo e companheiro de jugo ministerial e lá percebi os extremos de uma espiritualidade baseada no esteriótipo e na superficialidade de uma fé fundamentada no conteúdo canônico (geralmente nessas igrejas as experiências valem mais do que a Bíblia) e paralelamente em uma igreja da convenção batista nacional e por essa denominação fui indicado para formação ministerial. Lá conheci a história da denominação, ouvi nomes como por exemplo; Enéas Tognini, Jonas Neves, entre outros que “iniciaram” o processo de avivamento dentro da convenção Batista. Durante essa época que também me aproximei dos irmãos presbiterianos (devido ao estrago que o movimento herético G12 estava fazendo na CBN decidi romper com a denominação) e durante meus anos estudando e participando da igreja presbiteriana percebi o apego que eles tem pela “pureza doutrinária e litúrgica” mas que em contrapartida os deixam a margem de uma vida piedosa prática, que o faça transpor as barreiras do academicismo e operar o milagre da multiplicação dos pães. Atualmente pastoreio uma igreja sem proposta denominacional (mas que disfarçadamente sofre dos mesmo males de todas as outras citadas acima).

O que pude então tirar de lição dessa minha jornada em busca de uma igreja ou grupo religioso que mais se aproximasse daquilo que a bíblia chama de Eclésia?

O texto de 1Co. 3: 3-5 é uma exortação do apóstolo Paulo para os crentes em Corinto sobre uma atitude que eles estavam tendo de causar divisão entre o corpo tendo um certo partidarismo doutrinário entre si. Automaticamente sou levado a refletir se as figuras citadas no texto (Apolo e Paulo) não representam atualmente a tendência criada para refletirmos as nossas convicções comportamentais e doutrinárias, como por exemplo: eu sou presbiteriano! Eu sou batista! Eu sou assembleiano!

Muitos acreditam que o denominacionalismo surgiu como uma forma de precaver e cobrir o igreja contra possíveis disfunções e desvirtuamentos teológicos surgidos ao longo dos anos. A idéia central seria a de preservar e agregar os irmãos que pensavam iguais para não se deixarem contaminar com as heresias que tanto assombravam a igreja.

Mas com o passar dos anos as denominações se tornaram algo burocrático, hierarquico, institucional, frio e longe de uma poemênica mais cristológica. Para perceber o que eu falo é só analizar as estruturas denominacionais e iremos perceber o quão distantes da proposta apostólica elas estão e mais próximas ao romanismo católico caminham. E a semelhança não é meramente organizacional mas sim na própria essência, pois assim como temos em Roma uma hierarquia que começa nas paróquias e acaba no vaticano (no representando infalível de Deus na terra) temos também nas denominações “cargos e títulos” extra-bíblicos que remetem a uma posição suprema de autoridade (única ou de um grupo restrito) que rege os caminhos aos quais a denominação deve seguir.

A proposta neotestamentária diverge do quadro desenhando acima. Vemos no NT o tratamento apostólico a cada igreja como sendo um organismo autônomo e autogovernável, submetido apenas à supervisão apostólica e à vontade de Deus para aquela congregação (Ef. 5:14; Cl. 1:9-10). A proposta aqui era a que cada igreja estava sujeita ao Cabeça e que a unidade espiritual e orgânica da Igreja mostrava que todo tipo de federalismo doutrinário eram de caráter repugnante pois todos viviam “... uma só fé, um só Batismo, um só Senhor e pai de todos...” e também deviam cooperar e ajudar entre si para que o fortalecimento fosse do Reino de Cristo e não de bandeiras denominacionais.

Em uma estrutura assim institucional e hierárquica a Igreja de Cristo torna-se mais vulnerável às insvestidas de Satanás do que ela discursa pois, numa denominação em forma de pirâmide de poder basta um líder se corromper teológicamente para que todos os seus submissos sejam facilmente corrompidos, pois não há uma autonomia para questionamentos, uma vez que os questionadores, nesse tipo de estrutura, são tratados como dissidentes e rapidamente são cortados do convívio ministerial, por questionarem a “visão de Deus” para o grupo. É um paradoxo existencial para a própria função denominacional que era a de proteger e agregar os crentes em um “grupo fechado e seguro da fé”.

Em contra-partida, em uma igreja autônoma, inter-relacional e orgânica seria quase impossível que um falso pregador disseminasse seus ensinamentos heréticos para um grupo amplo de cristãos, pois os pastores e membros teriam a liberdade e a autoridade em Cristo de alertar uns aos outros e a falsa “autoridade e infabilidade papal” que as denominações constroem em torno de um ser humano não seria sustentada pois todos são parte de um mesmo corpo onde o cabeça é Cristo.

“...Em poucas palavras, o sistema denominacional tem gradativamente fragmentado o corpo de Cristo segundo seus pressupostos partidários religiosos. Ele tem isolado a família de Deus em tribos separadas. Ele tem desintegrado o tecido de nossa fraternidade espiritual em um emaranhado sem-fim de partidos religiosos e tem fraturado a comunhão do povo de Deus com sectarismos doutrinários, retalhando o Corpo Invisivel em muitas partes frágeis e sem direção divina.” (Viola, F. reimaginando a igreja, Brasília-DF: Palavra, 2009)

O fato em questão aqui não é o anti-denominacionalismo ou mesmo o interdenominacionalismo, pois ambos no final tornariam-se tão hierárquicos quanto o que estamos criticando aqui, mas sim uma releitura de nossa estrutura eclesiástica que nos permita viver uma igreja menos institucionalizada e mais orgânica, mais familiar que busca uma interação entre seus membros e onde pastores se olhem de igual modo e vejam uns aos outros como amigos de ministério e não como concorrentes. Igrejas fortalecidas naquilo que C. S. Lewis chamou de Cristianismo Puro e Simples – a crença comum a quase todos os cristãos de todas as épocas; crenças fundamentais e pilares do cristianismo que são princípios norteadores para todos os cristãos de forma atemporal.

Acredito que aqui não construirei uma solução para o problema. Mas tenho gasto bastante tempo lendo, orando, pensando e o caminho norteador tem sido o de resgate para uma igreja mais familiar, onde as pessoas entendam o teor da palavra “irmão” e se vejam como família. Onde o pastor não seja um profissional da fé, mas sim um amigo que se preocupa em cuidar daqueles quem o Senhor da Seara os confiou. Imagino que a resposta seja uma igreja onde os crentes não sejam meramente a platéia de uma performance pastoral com uma homilética perfeita e sim um organismo vivo e operante que demonstra o Reino de Deus no mundo, agente missiológicos de um evangelho transformador. Acredito que a resposta também passa pela libertação de nossas mentes de um evangelho partidário, longe de um denominacionalismo humano e extra-bíblico e se volte para a unidade proposta por Cristo e sonhado pelo Pai.

Enfim, acredito que a resposta está nitidamente em Sua Palavra. Basta ouvirmos mais e falarmos menos, lermos mais com o coração do que com os diplomas. Sermos ovelhas e menos cientistas da fé pois a partir daí entenderemos a conclusão paulina do que Paulo falou no texto de coríntios: “...Afinal de contas, quem é Apolo? Quem é Paulo? Apenas servos por meio dos quais vocês vieram a crer, conforme o ministério que o Senhor atribuiu a cada um.”

Sola Missio

quinta-feira, 19 de maio de 2011

E se vc tiver q casar um homossexual

Bem.. essa é uma pergunta difícil com a qual tenho sido questionado ultimamente... Por ser um pastor evangélico, acredito e prego aquilo que a Bíblia, que é o nosso livro de fé e prática orienta, e além disso há um estatuto interno da igreja que nos habilita a termos o poder de escolha sobre quais casais quero ou não celebrar o casamento. Esse poder de escolha ninguém pode tirar, pois seria inconstitucional. Acredito que essa lei não chegará ao ponto de "obrigar" um pastor a casar um casal homossexual se tal casal não estiver em concordância tanto com a prática biblíca-teológica quanto à conduta exigida pelo regimento interno da igreja a qual o pastor preside. Mas ainda assim essa não deixa de ser uma pergunta intrigante que ainda me força a formular uma resposta mais precisa e concreta.
Obrigado por perguntar!

Pergunte o que quiser

sexta-feira, 13 de maio de 2011

:: Vai virar moda??? ::

Abri o site da globo hj pela manhã e vi isso...Nem sei o que dizer... pois atualmente a tal da liberdade de expressão acabou!!

Casal de pastores gays é o primeiro do Rio a registrar a união estável em cartório após decisão do STF

Fonte: Globo.com

Os pastores evangélicos Marcos Gladstone e Fábio Inácio, fundadores da Igreja Cristã Contemporânea, foram o primeiro casal gay no Rio a registrar a união estável em cartório, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois oficializaram a união, nesta quinta-feira, no cartório do 7º Ofício de Notas, no Centro. A assinatura do documento foi acompanhada por alguns fiéis da igreja.



- Hoje eu me sinto orgulhoso de ser brasileiro e de saber que o meu afeto e o meu amor são reconhecidos pelas nossas leis - afirmou Marcos.

Os pastores estão juntos há cinco anos. Em 2009, eles realizaram uma cerimônia religiosa de casamento. Há dois meses, o casal iniciou o processo de adoção de duas crianças. Apesar da conquista com a decisão do STF, Fábio garante que a luta pelos direitos dos gays vai continuar.

- Depois de hoje, teremos um vínculo muito maior. O próximo passo será conseguir o registro civil.

A tabeliã Edyanne Frota, do 7º Ofício de Notas, explica que a união estável faz com que o casal gay adquira um novo status.

- Agora eles serão vistos como uma entidade familiar. Mas é importante frisar que a lei ainda não regulamente a união civil. No registro, eles continuam solteiros.

terça-feira, 10 de maio de 2011

... Reimaginando a Igreja ...


Durante os últimos dias tenho me dedicado a uma leitura que tem ampliado meus horizontes ministeriais e a forma como enxergo a igreja.
Percebi durante esse tempo o quanto nós cristãos evangélicos somos enraizados numa cultura católica-romana que nos faz ter um apego "medieval" ao templo.
Imersos em nossas atividades eclesiásticas e cumprindo programas e calendários não temos tempo de analizar qual era a proposta neo-testamentária de ser igreja e como viver em igreja.
Esquecemos os propósitos da Ecclesia e nos tornamos um grupo qualquer tecnicista e ritualista da fé. Somos bons em planejamentos, estratégias de marketing e em cumprir rituais cúlticos msa abandonamos o sentido familiar com a qual a igreja se originou.
"Vamos à igreja" mas ela não está em nós. Não nos reconhecemos como tais e terceirizamos para um especialista da fé (clero) a responsabilidade de cultuar. Não há compartilhar de esperiências, não há edificação mútua, não há refeições comuns. Parece que os escritos paulinos e o livro de Atos de pouco valeram para nós.
Tenho orado e estudado buscando de Deus uma eclesiologia cristocêntrica que mais se assemelhe ao NT. Tenho ensinado meu povo a cultuar com o coração e não somente presos a uma liturgia impecável mas longe da proposta de ser igreja, que na minha opinião é representar a Trindade e sua koinonia em nossas vidas. É a PERICORESE... o relacional... o orgânico... a unidade...
Enfim, estou tentando reimaginar a Igreja.
Espero estar no caminho certo!

quarta-feira, 16 de março de 2011

:: Bullying, Street Fighter e a Fama::

Vi esse vídeo esses dias e estou acompanhando sua repercussão. Para uns dá uma sensação de justiça. Até pensam: "Bem feito pra garoto de boné!!". Outros se espantam com a brutalidade da cena e pensam: "Meu Deus, e se isso acontecesse com meu filho!!". A verdade é que isso é um alerta pra nós!!




16/03/2011 - 13h43
Estudante reage a bullying e vira estrela da internet

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO

Má notícia: você provavelmente já foi, é ou ainda será zoado na escola.

Nesta semana, um vídeo que caiu na internet exemplifica bem esse tipo de bullying. Nele, colegas tiram onda com um garoto gordinho, identificado por sites estrangeiros como Casey, aluno de 16 anos num colégio australiano.

Agora, uma notícia melhorzinha: você não está sozinho. A maioria absoluta dos jovens já foi vítima de bullying. Em algum momento, alguém inventa um apelido maldoso, um motivo para te transformar em tiro ao alvo da galera.

Pelo que o vídeo abaixo mostra, Casey decidiu não cair na pilha e, de supetão, reagiu aos socos de um colega magrinho.

Pela brutalidade do revide, o garoto ganhou o apelido de "Pequeno Zangief" --referência a um lutador brutamonte do game "Street Fighter".

De vítima, Casey passou a estrela. O vídeo em que retruca o bullying se espalhou feito foguete pela internet. Até site ele ganhou.

Depois de assistir ao vídeo, você talvez tenha pensado: "Boa, Casey!". Foi essa, ao menos, a reação em massa dos internautas.

É importante saber lidar com as provocações. Dar o troco na mesma moeda, contudo, é incentivar a máxima "violência gera violência".

Cristiane Ferreira da Silva é mãe de um garoto de 13 anos, alvo de chacotas por cinco anos. No ano passado, ele "explodiu", segundo Cristiane, e partiu para cima dos agressores.

Ela condenou o comportamento do filho, mas acha que a culpa maior é da escola, que fechou os olhos para o bullying contínuo que um de seus alunos sofria.

"Diretor e professores têm de admitir que o bullying acontece dentro da escola. Precisam chamar o pai dos agressores e o pai do agredido. Não dá para falar que isso é brincadeira, que adolescente é assim mesmo", disse.

Cristiane processou a escola municipal em que seu filho estudava (a primeira decisão na Justiça foi favorável a ela). Desde o ano passado, ela é presidente da ONG Educar Contra o Bullying, em São Paulo.

JIU-JITSU

Em janeiro, o Folhateen trouxe uma reportagem sobre como aulas de jiu- jítsu têm servido de ferramenta antibullying (assinantes da Folha ou do UOL podem ler a íntegra).

Rosa Maria Macedo, da psicologia da PUC, fez uma ressalva à tática: "Treinar alunos para se defender com luta é estimulá-los a usar a violência física para combater a violência psicológica".

Já o psicólogo Miguel Perosa acha que a luta pode ser um recurso se o diálogo não funcionar. "A denúncia é o primeiro passo. Mas não há diálogo com quem espanca."

As técnicas do jiu-jitsu, defendem professores da arte marcial, pode ajudar o jovem a paralisar seu agressor, sem necessariamente machucá-lo depois.

terça-feira, 15 de março de 2011

= 2011, a vocação e o Pastoreio =


http://www.missaoterra.com/pastor.jpg

Desculpem esse tempo de ausência. Realmente tenho estado fora do mundo dos blogs, mas tenho algumas justificativas, (pra não dizer desculpas!..rsrsrs) bem plausíveis.

Como alguns sabem, Deus em sua infinita misericórdia e graça me separou e chamou para uma tarefa sublime de pastorear Sua igreja.
E o ano de 2011 começou com a confirmação pela igreja, liderança e comunidade sobre a vocação e o exercicio do ministério ao qual Deus me separou.
Confesso que desde a convocação da reunião do conselho onde foi lançada a proposta para o pastorado até o dia do culto de ordenação trilhei um longo caminho que gerou em mim muito temor e uma preocupação constante sobre como exercer um ministério eficaz no meio da igreja.
Foram meses de muita leitura, estudos, oração e trabalho. O ano de 2010 terminara com uma certeza forte em meu coração: "Deus me escolheu, capacitou e tenho certeza que nasci para isso".
A cada novo estudo, cada pregação, cada conversa, visita e outras atividades pastorais percebia que Ele estava comigo e me direcionava de acordo com sua soberana vontade.
O ano de 2011 começou e junto com ele muitas atividades. Reuniões, planejamentos, estudos, pregações, projetos. Coisas com as quais tenho me acostumado, mas que oro a Deus para que não atrapalhem minha piedade, meus momentos devocionais, leitura da Palavra, orações.
Tenho vivido dias bem intensos nesse começo de ano. Deus tem transformado meu coração a cada nova manhã e colocado um amor inexplicável pela sua casa, pelas minhas ovelhas e pelo Evangelho. Acordo e durmo pensando e buscando de Deus estratégias e formas de conduzir minha igreja num caminho q agrade o Senhor da Igreja.
Estou aprendendo a ser pastor, mas estou me dedicando a ser também amigo. Quero ser um exemplo para minhas ovelhas, mas não um exemplo de "super-crente", mas de alguém que tem a Cruz como prisma para todas suas ações e reações. Quero ter um poder de atração para as pessoas que necessitam e não de intocabilidade. Quero poder andar junto, comer junto, sorrir, chorar, orar, com aqueles aos quais Deus vai colocando sob minha responsabilidade.
Espero em Deus conseguir!!!