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domingo, 14 de novembro de 2010

:: O Culto Cristão: A pérola preciosa do Crente

Este foi o esboço da pregação que realizei neste domingo na igreja a qual pertenço. Espero que edifique a todos que lerem.

O culto cristão: A pérola preciosa do Crente

(Ilustração: Chega um determinado dia e as pessoas e tem uma expectitava especial sobre aquele momento, se arrumam com roupas belas e caras, se produzem com maquiagens e cabelos bem arrumados, elas saem cedo para chegar a tempo para ocupar os melhores lugares. Seus corações estão cheios de expectativa e seus olhares refletem o que elas esperam encontrar naquele lugar. Há um clima de alegria, amizade e de compartilhamento de coisas. A hora chega e as pessoas tomam os seus lugares, atentas e concentradas naquilo que está sendo dito e apresentado lá na frente. Vez ou outras elas são tomadas em emoção pelo q está acontecendo e aplaudem, vibram e bradam. Elas estão vivendo aquilo ali com profunda intensidade. E quando aquilo termina elas saem com a sensação de que aquilo foi realmente especial e que vai valer a pena estar ali na próxima ocasião.)

- Os três pilares da vida cristã: Oração, Estudo da Palavra e Adoração.

- A preocupação dos apóstolos com a igreja para que o culto a Deus fosse perfeito

- A problemática de Coríntios e a preocupação Paulina.

Ao desafios da igreja durante sua história para manter um culto a Deus com excelência.

Textos bíblicos – Is. 6: 1- 8 e Ap. 11:16-19

Introd:

- Afinal o que o Culto a Deus?

Culto é o reconhecimento da grandeza do Deus da aliança e de sua obras. O culto é também o oferecimento de ofertas de louvor, sacrifício e adoração ao Deus soberano. O Culto é a expressão de amor e gratidão a Deus e não visa agradar a nossos caprichos ou interesses pessoais, ele é Teocêntrico. Visa agradar, glorificar, honrar e enaltecer a Deus e como conseqüência edificar a igreja e transformar pecadores.

Cultuar é prostar-se humildemente, é contemplar a beleza da santidade, é louvar e adorar em espírito e em verdade. Envolve gratidão, louvor, adoração, intercessão, confissão de pecados e arrependimento

O culto é o encontro solene dos fiéis adoradores com o Deus Santo e Eterno. Desse encontro nasce a adoração. Deus é adorado porque Ele é bom, amor, bondade, misericórdia, santo, justo e verdadeiro. É o lugar de falar menos e ouvir mais Deus falar. É o momento sublime onde a presença de Deus enche toda a casa e transborda em nossas vidas. (Ex. 40: 34-35).

- O que o Culto não é?

O culto não é e não pode ser antropocêntrico, não pode ser direcionado para outro ser senão o que é eterno e imutável. Não pode ser lugar para adoração à criatura, e sim para o Criador. O homem não é o centro do culto. Não é o lugar para mexer com nossas emoções pessoais e satisfazer as nossas vontades terrenas. Não é lugar para shows, brincadeiras vãs, conversas paralelas e irreverências tanto no vestir quanto no falar e agir. (At. 17: 24 – 25; Cl. 2: 18; Ap. 19:10; Rm. 1:25).

E com base no texto de Isaías temos uma demonstração do verdadeiro culto a Deus, visto em três perspectivas que são essenciais à fé cristã.

Primeira perspectiva: A visão de Deus (v. 1-4)

- O profeta viu a adoração do céu, igual o texto de apocalipse. Ele vê o trono e vê que o Senhor é o controle e o centro. Ele é adorado e glorificado.

Ele percebe a glória de Deus enchendo o templo e a terra e os serafins o adorando sem cessar.

A visão de Deus é tão sublime e maravilhosa que o profeta sente algo forte, diferente e estranho na presença de Deus. Ele percebe o culto a Deus no céu não cessa e que já está acontecendo e ele é convocado para participar desse momento.

- A percepção da presença de Deus em nossos cultos é importantíssima e deve ser para atrair a presença de Deus até nós que o nosso culto deve existir. Deus olha o nosso coração, agrada-se de nós e só então, aceita-nos na sua presença e de nossa oferta em seu altar. Foi assim com Caim e Abel (Gn 4).

- Um culto onde não contemplamos o trono de Deus e lhe rendemos glória e louvor não é um culto a Deus. Cada ato, gesto, canção e palavra deve refletir ao que é dito pelos anciãos e serafins: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, toda terra está cheia da sua glória.

Segunda perspectiva: A visão de si próprio (v. 5)

- A se deparar com a grandeza de Deus, o profeta agora olha para si e para sua condição de miserável e sujo diante de Deus. Ao entrarmos na presença santa de Deus somos confrontados com nosso pecado e de quem realmente somos perante o glorioso Deus. Não há outra alternativa a não ser clamar “ái de mim. Estou perdido. Sou um homem de impuros lábios e meus olhos viram ao Senhor.”

Esse é o momento de confissão de pecados, contrição e arrependimento no culto a Deus.

- Durante o culto, Deus manifesta sua presença e o homem responde com confissão de pecados. Não há como permanecer na presença de Deus com vestes sujas.

Terceira perspectiva: A visão do povo (v.6-8)

- Após confessar e reconhecer seus pecados e seu estado miserável. Deus responde ao profeta com a purificação e a transformação do seu ser.

- Ao confessar vem o ato de Deus: tocar com a brasa viva do altar , remover nossos pecados e queimar a iniqüidade. O pecador é declarado puro e justo. Sua culpa foi removida e por isso há um clima de louvor.

O ponto máximo do culto é quando Deus fala. Agora que está justificado o pecador está pronto para ouvir a Palavra de Deus.

- No texto observamos que a Palavra de Deus é de cunho missionário. Demonstrando a preocupação do Pai em alcançar os seus filhos que estão perdidos. A essência da Palavra de Deus é missionária, por isso sua igreja deve ser missionária, o culto deve ser missionário, nós devemos ser missionários.

- O profeta automaticamente responde à Palavra de Deus aceitando o desafio. Não há como ficar calado quando Deus fala. Não há como ser indiferente ao seu comando.

Isaias Coloca-se na brecha para propagar ao seu povo o que havia presenciado e para proclamar o que acabara de presenciar. Ele havia participado de um verdadeiro culto ao Senhor.

Aplicação:

- O culto a Deus é a expressão máxima de serviço e adoração que podemos dar a Deus.

- No culto a Deus o que prevalece não é a nossa vontade nem o nosso eu. O culto é para agradar a Deus e somente a Deus.

- Durante o culto devemos contemplar a grandeza e a majestade de Deus em seu trono.

- Devemos reconhecer nosso lugar quando estamos diante Dele.

- Devemos clamar por misericórdia e pedir perdão pelos nossos pecados e louvá-lo por seu perdão e graça.

- O culto que agrada a Deus gera em nós vontade de compartilhar com todos o que acabamos de viver. Levar os outros a conhecer e ouvir sua Palavra e juntos glorificarmos a esse Deus soberano.

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